No caso de Bolsonaro, as acusações se referem ao abuso de poder político e ao uso indevido dos meios de comunicação, ambos crimes previstos na legislação eleitoral. Na terça-feira (10), serão julgadas três ações de investigação judicial eleitoral que pedem a inelegibilidade do ex-presidente. As ações foram movidas pela coligação Brasil da Esperança, que apoiou Lula, e pelo partido PDT, do ex-candidato Ciro Gomes. A principal acusação é a utilização do Palácio do Planalto e do Alvorada para a realização de atos de campanha.
Segundo os adversários políticos de Bolsonaro, os palácios foram utilizados para transmissões ao vivo, pela internet, em que o então presidente pede votos, apresenta santinhos de aliados e faz propaganda para si mesmo. O candidato a vice-presidente Walter Braga Netto também é alvo das ações. Essas são apenas três das 17 ações abertas contra Bolsonaro durante o processo eleitoral de 2022.
No caso de Lula, as ações foram movidas pela coligação Pelo Bem do Brasil, que apoiou Bolsonaro. Na semana seguinte, a partir de 17 de outubro, será a vez de Lula ser julgado por suposto uso indevido dos meios de comunicação. A primeira ação alega que Lula e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin, promoveram “notícias fraudulentas” e omitiram informações verdadeiras sobre o caso do tríplex, pelo qual Lula foi condenado e posteriormente teve a condenação anulada pelo Supremo Tribunal Federal.
Os advogados de Bolsonaro argumentaram que, ao pesquisar termos como “Lula condenado” e “Lula triplex”, os principais resultados seriam conteúdos patrocinados favoráveis ao petista. Vale lembrar que essas ações são apenas parte das que foram abertas contra Bolsonaro e Lula durante a campanha eleitoral do ano passado.
É importante ressaltar que as informações dessa notícia foram obtidas através da Agência Brasil.