O presidente começará o próximo mandato de cinco anos a partir de 1º de junho. Manuel Flores, candidato presidencial da antiga guerrilha esquerdista FMLN, ficou em segundo lugar com 6,4% dos votos, enquanto Joel Sánchez, da Arena (Aliança Republicana Nacionalista), de direita, obteve 5,57%, segundo a ata divulgada pelo TSE.
O censo eleitoral de El Salvador inclui 6,2 milhões de eleitores, dos quais 3,2 milhões compareceram às urnas, o que corresponde a uma participação de 52,6%, de acordo com a Justiça Eleitoral. Além disso, o tribunal ainda não concluiu a apuração final das eleições legislativas, nas quais o partido NI (Novas Ideias), de Bukele, caminha para ser majoritário no Congresso, que passará de 84 cadeiras para 60, após uma reforma da legislação eleitoral.
Contudo, a missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) se declarou “preocupada” com a demora da apuração para o Legislativo. De acordo com a entidade, houve uma falta de controle por parte do TSE sobre o desenvolvimento desta etapa na qual, em diversas ocasiões, as decisões ficaram nas mãos dos representantes dos partidos políticos. Além disso, a missão também denunciou ataques contra centenas de jornalistas durante todo o processo das eleições e ainda relatou que, no sábado, uma integrante da missão teve seu trabalho dificultado na apuração do pleito legislativo por membros do partido de Bukele.
Após essa denúncia da OEA, o TSE afirmou neste domingo (18) que reafirmava o seu compromisso de oferecer facilidades e acesso ao processo de apuração. Com a confirmação da reeleição de Nayib Bukele, El Salvador inicia um novo ciclo político sob controvérsias e com desafios a serem enfrentados.