Além disso, Faria destaca que o presidente da Argentina, Javier Milei, pediu às Forças Armadas para que ajudem a oposição venezuelana. Marina Corina Machado, líder da oposição a Maduro, também defendeu o apoio das Forças Armadas a seu lado, o que levanta questões sobre a legitimidade dos movimentos políticos em um cenário já conturbado.
Para Tales Faria, a posição mais sensata seria exigir transparência nas eleições venezuelanas e aguardar a avaliação de observadores internacionais, tanto da ONU quanto de outros países. Ele ressalta que a decisão do TSE de não enviar representantes para acompanhar o processo eleitoral venezuelano foi um erro que pode prejudicar a transparência e legitimidade do resultado final.
A situação se agrava com a denúncia de que Maduro teria armado uma armadilha para o TSE, o que colocaria em xeque a imparcialidade do órgão diante das eleições internacionais. Celso Amorim, assessor especial do governo Lula para assuntos internacionais e enviado à Venezuela, foi mencionado como uma figura respeitável, mas que faz parte de um governo que busca manter uma relação próxima com o regime venezuelano.
Diante desses fatos, é fundamental aguardar as análises dos observadores internacionais para entender melhor a situação política na Venezuela e as implicações das eleições recentes.O UOL News, programa de notícias do UOL, destaca a importância de se manter atualizado sobre os desdobramentos desse cenário político complexo, e informa que as edições vão ao ar de segunda a sexta-feira em dois horários, sempre ao vivo.