Durante o encontro, Trump afirmou que considerava os comentários de Harris como desrespeitosos e se mostrou contrário às declarações feitas pela democrata após sua reunião com Netanyahu em Washington. Harris havia enfatizado a necessidade de franqueza ao dialogar sobre a crise humanitária na Palestina e defendeu o direito de autodefesa do país.
Essa postura incisiva da vice-presidente agradou grande parte dos eleitores democratas que são críticos ao apoio americano a Tel Aviv e sugerem a possibilidade de uma mudança nas relações bilaterais entre os dois países, caso Kamala seja eleita presidente. Esse posicionamento contrastou com a abordagem mais amigável demonstrada por Biden durante seu encontro com Netanyahu no Salão Oval da Casa Branca.
Essa reunião marcante entre Trump e Netanyahu foi a primeira viagem oficial do primeiro-ministro de Israel aos Estados Unidos desde que reassumiu o cargo em dezembro de 2022. Os desentendimentos entre Netanyahu e Biden datam desse período, o que resultou em um convite tardio para uma visita à Casa Branca. Esse convite ocorreu após um período conturbado em Washington, que incluiu tentativas de assassinato, a desistência de Joe Biden e a consolidação de Kamala Harris como a principal candidata democrata à Presidência.
Em resumo, as discussões e posicionamentos políticos durante esse encontro entre Trump e Netanyahu evidenciam a complexidade das relações internacionais e as divergências existentes dentre os líderes mundiais.