Troca de partido gera crise entre governador e vice no Rio de Janeiro, com divergências políticas e de atuação na Baixada Fluminense.

O cenário político do Rio de Janeiro tem sido marcado por uma reviravolta recente que afetou diretamente a relação entre o governador Cláudio Castro e seu vice, Thiago Pampolha. A troca de partido de Pampolha, que deixou o União Brasil para se filiar ao MDB visando se antecipar à disputa estadual de 2026, gerou um abalo na parceria entre os dois políticos.

Segundo informações obtidas, Pampolha afirmou que Castro não consentiu com a mudança de partido, mas havia expressado respeito pela decisão. A conversa entre os dois teria acontecido antes de Pampolha aceitar o convite para se filiar ao MDB. Esta situação evidenciou um desgaste na relação política entre o governador e seu vice.

Além disso, outra questão que contribuiu para o distanciamento entre os dois políticos foi a avaliação feita por Pampolha em relação à atuação do governo após a tragédia na Baixada Fluminense, que resultou na morte de 13 pessoas. O vice criticou o que considerou “superexposição” por parte de Castro na gestão da crise, o que também teria influenciado em sua decisão de trocar de partido.

Em entrevista à CBN Rio, Pampolha manifestou sua insatisfação com a falta de respeito à sua figura e com o suposto descumprimento do acordo firmado entre ele e o governador. Ele destacou que abriu mão de sua carreira legislativa e apostou no projeto político ao lado de Castro, esperando poder implementar suas ideias para melhorar a sociedade.

Diante desse contexto, a relação entre Cláudio Castro e Thiago Pampolha parece estar enfrentando um momento de crise, com divergências políticas e pessoais impactando a parceria entre os dois líderes. A troca de partido de Pampolha foi apenas o estopim de uma série de desentendimentos que podem influenciar os rumos da política no estado do Rio de Janeiro.

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