Moro fez duras críticas ao “Vaza Jato”, alegando que as mensagens divulgadas entre ele e o ex-procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, foram utilizadas de maneira fraudulenta para anular condenações de corruptos. Segundo o senador, não houve inocentes incriminados ou provas fraudadas nas conversas vazadas.
Em sua conta no antigo Twitter, Moro afirmou que não há comparação possível entre os dois casos, pois os objetos dos processos são distintos. O parlamentar não mencionou diretamente o ministro Alexandre de Moraes em suas declarações.
As mensagens expostas pelo “Vaza Jato” sugerem que Moro teria orientado investigações da Lava Jato, interferindo nas ordens das fases da operação e antecipando decisões. No entanto, os membros da operação nunca reconheceram a autenticidade dessas mensagens.
Após a publicação das reportagens pelo Intercept Brasil, diversas decisões de Moro na Operação Lava Jato foram revistas e anuladas devido à suposta parcialidade do juiz nos processos.
Diante da possibilidade de que as decisões de Moraes no inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos também sejam questionadas, Moro defende a eliminação de excessos, como penas exageradas para manifestantes. O senador argumenta que é necessário combater o abuso de poder e respeitar os direitos individuais durante processos judiciais.