As autoridades argentinas agiram rapidamente e realizaram testes em toda a tripulação, que foi colocada em quarentena até a divulgação dos resultados. O navio continuará interditado até que esteja em conformidade com o Regulamento Sanitário Internacional, que visa prevenir a propagação de doenças infecciosas. O Ministério da Saúde argentino destacou a importância da vigilância epidemiológica para detectar, diagnosticar e tratar precocemente possíveis casos, seguindo as diretrizes do RSI.
Detalhes apontam que o navio saiu da Europa, passando por portos da Rússia, Amsterdã, França, Noruega e Reino Unido, antes de chegar ao Brasil. Após uma breve estadia no país, seguiu pela costa do Uruguai até a Argentina, onde houve a detecção do caso de varicela. Até o momento, a Argentina não registrou casos da nova variante da Mpox, que foi declarada uma emergência de saúde pública global pela OMS. A cepa afetou principalmente a República Democrática do Congo e países vizinhos, chegando à Suécia.
A Argentina teve o primeiro registro de Mpox em 2022 e desde então foram confirmados mais de mil casos da doença, todos da cepa antiga. Em 2024, o país registrou oito casos, a maioria em pessoas que estavam viajando ou tiveram contato com infectados, sem nenhuma morte registrada até o momento. A rápida atuação das autoridades argentinas foi fundamental para conter a propagação da doença e prevenir novos casos no país.