TRF-4 em Porto Alegre tem sistema de peticionamento paralisado devido a inundação no andar térreo por tempo indeterminado.

A cidade de Porto Alegre enfrenta graves consequências da forte chuva que atingiu o estado do Rio Grande do Sul. Um dos órgãos mais afetados foi o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, cuja sede teve o andar térreo invadido pela água, impossibilitando o funcionamento adequado das atividades judiciais.

Desde o dia 3, o sistema de peticionamento e acompanhamento processual, conhecido como eproc, está fora do ar devido aos danos causados pela inundação. A água atingiu um nível tão alto que chegou a cerca de um metro do piso, obrigando a desativação da eletricidade no local e a transferência dos equipamentos para um andar superior para evitar danos irreparáveis.

Diante da situação crítica, o TRF solicitou apoio do Exército para auxiliar no transporte e remontagem das máquinas em um local seguro, isento de risco de inundação. No entanto, as opções disponíveis são apenas barcos pequenos, que podem não suportar o peso da carga e acabar comprometendo o funcionamento dos equipamentos.

A previsão é de que o sistema eproc permaneça inoperante por pelo menos mais uma semana, o que gera um impacto significativo nas atividades do judiciário federal e estadual, afetando os prazos de processos em andamento e gerando transtornos aos cidadãos que dependem da Justiça para resolver questões legais.

Diante desse cenário, é fundamental que medidas emergenciais sejam tomadas o mais rápido possível para restabelecer o pleno funcionamento do sistema judiciário e garantir a continuidade dos serviços prestados à população. A colaboração de órgãos governamentais e da sociedade civil se faz necessária para minimizar os impactos causados pela enchente e restabelecer a normalidade nas atividades jurídicas da região.

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