Entre os americanos condenados estão Marcel Malanga, filho de Christian Malanga, Tyler Thompson, amigo de Marcel e Benjamin Zalman-Polun, sócio de Malanga. Os três foram considerados culpados de conspiração criminosa, terrorismo e outras acusações, tendo suas sentenças de morte lidas ao vivo na TV.
Marcel Malanga alegou em seu depoimento ao tribunal que seu pai o ameaçou de morte caso não participasse da tentativa de golpe. Ele afirmou ainda que era a primeira vez que visitava o Congo, a convite de seu pai, com quem não tinha contato há anos. Os três americanos fazem parte de um grupo de cerca de 50 réus, incluindo cidadãos de diferentes países, que estão sendo julgados após a tentativa frustrada de golpe.
O veredicto foi proferido em uma tenda no pátio da prisão militar de Ndolo, nos arredores de Kinshasa, onde os réus estavam presentes vestindo uniformes de prisão. Autoridades americanas acompanharam de perto o desenrolar do julgamento e afirmaram que os réus têm o direito de recorrer da decisão do tribunal.
Familiares de alguns dos condenados fizeram apelos públicos em vídeo, pedindo a intervenção do presidente da RDC, Félix Tshisekedi, para garantir a libertação dos réus. Enquanto a família de Marcel Malanga e Tyler Thompson não se pronunciou, a mãe de Malanga declarou a inocência do filho e a madrasta de Thompson afirmou que ele estava apenas viajando para explorar o mundo.
O caso dos americanos condenados à morte na RDC continua a gerar repercussão internacional, com familiares e autoridades dos EUA acompanhando de perto a evolução do processo legal e o possível direito de apelação dos réus.