Segundo relatos, pessoas que estavam próximas aos comércios onde o exercício estava acontecendo começaram a sentir os efeitos do gás. Uma mulher que trabalhava em uma loja local contou que começou a sentir ardência na garganta e nos olhos devido à substância utilizada durante o treinamento. Além disso, alguns comerciantes chegaram a fechar as portas de seus estabelecimentos devido às irritações causadas pelo gás de pimenta. O portal local CGN também informou que uma mãe e seu filho precisaram ser atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após serem afetados pela substância.
O uso do gás de pimenta em treinamentos militares não é incomum, sendo utilizado como forma de simular situações de conflito e preparar os soldados para lidar com substâncias irritantes. No entanto, a ocorrência de efeitos colaterais em civis que estão nas proximidades do treinamento levantou questionamentos sobre a segurança e as precauções tomadas durante esse tipo de exercício.
O 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado, responsável pelo treinamento, ainda não se pronunciou sobre o incidente e nem sobre as medidas de segurança adotadas durante o uso do gás de pimenta. No entanto, a situação gerou preocupação entre os moradores da região, que questionaram a necessidade de realizar esse tipo de exercício em locais próximos a estabelecimentos comerciais.
Em causar danos à saúde das pessoas que estavam próximas ao local do treinamento. A repercussão do episódio levantou questões sobre a segurança e a organização desses exercícios, e ainda não há informações sobre possíveis medidas que serão tomadas para evitar ocorrências semelhantes no futuro.
