A greve afetou as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do metrô, assim como todas as linhas administradas pela CPTM: 7-rubi, 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade. No entanto, as linhas 4-amarela e 5-liás do metrô, assim como as linhas 8-diamante e 9-esmeralda, operaram normalmente, pois são administradas por empresas concessionárias do grupo CCR.
Na semana passada, decisões na Justiça do Trabalho determinaram que tanto o Metrô quanto a CPTM deveriam funcionar com capacidade total nos horários de pico e 80% do efetivo nos demais horários. Os funcionários pediram o direito de substituir a paralisação por um protesto com catracas livres, mas essa possibilidade foi recusada pelo TRT-2. A juíza que julgou a ação sobre a greve na CPTM aceitou o argumento da companhia de que liberar as catracas poderia causar tumulto e risco de acidentes.
Como medida para amenizar os impactos da greve, a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos na cidade de São Paulo durante o dia. Além disso, a SPTtrans, estatal responsável pelo transporte público municipal, anunciou que manterá 100% da frota de ônibus operando durante todo o dia, não apenas nos horários de pico.
O governo Tarcísio classificou a greve como “ilegal e abusiva” em uma nota divulgada no fim da tarde desta segunda-feira. A gestão argumentou que a paralisação torna a população refém, uma vez que muitas pessoas dependem do transporte público para se deslocar pela cidade.
É importante ressaltar que a greve afeta diretamente a vida de milhares de pessoas que dependem do transporte público sobre trilhos para se locomoverem, causando problemas e transtornos no cotidiano da cidade de São Paulo.