O caso veio à tona depois que a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e encontrou o garoto sem vida dentro da van de transporte escolar. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a motorista do veículo alegou ter deixado a criança no Centro de Educação Infantil Brás/Mooca pela manhã e teria retornado para buscá-lo no período da tarde. No entanto, ao procurar pela criança no momento da coleta, foi informada pela professora de que o menino não estava mais na escola. Foi somente então que a condutora decidiu verificar a van estacionada em outra rua e encontrou o menino embaixo de um dos bancos.
Mesmo após a chamada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), não foi possível reanimar o garoto, que veio a óbito no local. Conforme reportado pela TV Globo, a motorista encontra-se detida e a prefeitura de São Paulo garantiu a cassação da licença do veículo envolvido no caso. As investigações estão a cargo do 8º Distrito Policial, localizado no Belezinho.
Já o motorista da van envolvida na morte de Apollo Gabriel Rodrigues, Flávio Robson Benes, e sua esposa Luciana Coelho Graft, que o auxiliava no transporte escolar, foram liberados após audiência de custódia e aguardam a justiça em liberdade.
Os tristes episódios, que novamente chamam atenção para a falta de cuidado e responsabilidade no transporte de crianças em veículos escolares, despertam a necessidade de ações mais efetivas para evitar que novos casos ocorram. A morte de João Alisson e Apollo Gabriel Rodrigues são alertas de que o sistema de transporte escolar, que deveria garantir a segurança e bem-estar dos pequenos, falhou gravemente em sua função. A questão precisa ser tratada com a máxima seriedade pelas autoridades e por todos os envolvidos nesse serviço, visando evitar que outras crianças tenham um destino trágico como esse.