O epicentro do sismo foi registrado a uma profundidade de 42 km, no departamento de Arequipa, situado a 780 quilômetros ao sul de Lima. As cidades de Chala e Yauca, localizadas a 41 quilômetros do epicentro, foram atingidas pelo terremoto e também enfrentaram quatro réplicas com magnitudes entre 4 e 4.6, resultando em deslizamentos de terra em estradas da região.
Ainda não há um número claro de feridos. Enquanto o jornal La Republica reportou quatro feridos com base em informações do Instituto Nacional de Defesa Civil e do Ministério da Saúde, o chefe de Gerenciamento de Riscos de Desastres, David Aponte, informou inicialmente três feridos, sendo que mais tarde a pasta de Saúde mencionou cinco pessoas atendidas em hospitais locais.
O governo regional de Arequipa, por meio do assessor Carlos Zanabria, relatou danos materiais em alguns distritos, mas não houve relatos de mortes até o momento. Nas redes sociais, o governo informou que está monitorando a situação para avaliar os danos e determinar as ações necessárias, transmitindo tranquilidade à população. Durante a madrugada, houve uma ameaça de tsunami, com o Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos Estados Unidos registrando ondas entre um e três metros acima do nível do mar em algumas áreas do litoral peruano. No entanto, o alerta de tsunami foi posteriormente descartado pelas autoridades peruanas.
O diretor do Instituto Geofísico do Peru, Hernando Tavera, explicou que o alerta de tsunami foi uma medida preventiva devido ao epicentro do terremoto estar localizado no mar. As autoridades continuam monitorando a situação e avaliando os impactos do tremor, buscando garantir a segurança da população afetada.