Teorias conspiratórias sobre suposto acordo secreto entre Biden e OMS ganham destaque na mídia conservadora dos EUA.

Em meio à corrida presidencial nos Estados Unidos, a questão de um possível acordo internacional para dar à Organização Mundial da Saúde (OMS) maior autoridade em tempos de pandemia se tornou alvo de controvérsias e teorias conspiratórias.

Segundo informações, o governo Biden estaria finalizando um tratado que permitiria à OMS ditar políticas de vacinação, confinamento, fechamento de escolas e até monitoramento de discursos online durante crises de saúde. Essas alegações, no entanto, foram amplamente desmentidas por diplomatas e autoridades envolvidas nas negociações.

Apesar disso, figuras da extrema direita nos Estados Unidos, como Steve Bannon e Tucker Carlson, aproveitaram a situação para propagar desinformação e atacar o governo de Biden. Bannon chegou a acusar o presidente de tentar contornar o Congresso dos EUA para adotar o acordo, enquanto Carlson alegou que o tratado permitiria abusos das liberdades civis dos cidadãos americanos.

Essas ações alimentaram teorias da conspiração e desaceleraram o processo negociador, com os envolvidos temendo serem vistos como pouco transparentes. Contudo, diplomatas ressaltam que a conscientização sobre o tratado vem sendo feita há meses e que as supostas acusações infundadas visam apenas desacreditar o governo.

Em meio a essas polêmicas, a população americana fica dividida entre informações falsas e a realidade das negociações internacionais. O debate sobre a soberania nacional em tempos de pandemia ganha relevância, enquanto a desinformação se mostra como um obstáculo a ser superado.

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