A reação de políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro gerou polêmica, com mensagens irônicas e provocativas sobre o episódio. O deputado federal Ricardo Salles, pré-candidato em São Paulo pelo PL, ironizou a situação e acusou candidatos de esquerda de hipocrisia. A própria Tabata respondeu à provocação, classificando a atitude como vergonhosa.
A discussão se estendeu para outras figuras políticas, como o senador Alessandro Vieira e o deputado do PSOL, Guilherme Boulos, que também criticaram as provocações e politizações em torno da violência urbana.
O caso também chamou a atenção de Fabio Wajngarten, assessor e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que fez uma provocação comparando a situação com a falta de comentários por parte de Boulos. No entanto, o deputado do PSOL publicou uma mensagem solidária à colega parlamentar, ressaltando a gravidade da situação de violência em São Paulo.
Os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo também utilizaram o ocorrido para criticar a atual gestão do município, atribuindo a situação de insegurança ao prefeito Ricardo Nunes. A tentativa de furto a uma repórter da Globo na avenida Paulista também foi pauta de discussões entre os políticos, gerando críticas à segurança pública em São Paulo.
A prefeitura reagiu afirmando que questões relativas à segurança pública devem ser direcionadas à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), que, na ocasião, não respondeu às críticas e questionamentos feitos pelos pré-candidatos. A situação reflete a gravidade e complexidade do problema da segurança urbana em São Paulo e a sua utilização como pano de fundo para disputas políticas.