Além disso, a maioria dos hospitais na Faixa está fora de serviço devido aos bombardeios, e 1,9 milhão de pessoas, o que representa 85% da população, foram obrigadas a abandonar suas casas, de acordo com as Nações Unidas. A situação é tão desesperadora que um palestino que fugiu do norte do território para Rafah, no sul, questionou: “Onde estamos seguros? Para onde devemos ir? Não há para onde ir, estamos presos”.
A guerra em Gaza está gerando temores de uma escalada regional, com incidentes na fronteira do Líbano e mísseis dos rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, atingindo navios de carga no Mar Vermelho. No Líbano, na fronteira norte de Israel, relatos indicam que uma idosa morreu em um bombardeio israelense, e seu marido ficou ferido. Enquanto no sul do país, o Hezbollah, aliado do Hamas, executou vários ataques noturnos contra Israel.
A situação na região é alarmante e ameaça se tornar uma crise humanitária ainda maior, caso medidas não sejam tomadas para conter a violência e prover ajuda à população afetada. A comunidade internacional precisa se unir para encontrar uma solução para essa guerra devastadora, que tem afetado milhões de pessoas e gerado um grande número de vítimas civis.
