Curada do câncer, Beatriz decidiu usar suas redes sociais para compartilhar sua experiência e alertar outras pessoas na faixa dos 20 anos a não negligenciarem possíveis sinais da doença. Ela conta que, ao receber o diagnóstico, procurou por outros pacientes com câncer de intestino, mas não encontrou ninguém na época. Por isso, decidiu criar um grupo no Facebook, que hoje conta com quase 500 membros, e compartilhar sua jornada nas redes sociais.
O uso da bolsa de ostomia como parte do tratamento foi um desafio para Beatriz, que inicialmente teve dificuldades em aceitar a condição. No entanto, ao perceber que a bolsa foi fundamental para sua sobrevivência, ela passou a enxergar a situação de outra forma, valorizando a vida acima de qualquer estigma. A experiência dela chamou atenção até mesmo de artistas como Preta Gil, que também enfrentou o câncer colorretal.
Ao relatar sua história, Beatriz destaca a importância de buscar ajuda médica ao identificar sintomas, mesmo que pareçam simples ou ocasionais. Ela própria ignorou os sinais iniciais da doença, como sangramento ao evacuar, e acabou descobrindo o câncer em estágio avançado, o que exigiu tratamentos mais complexos e dolorosos.
Especialistas alertam que, mesmo em pessoas jovens, é fundamental estar atento a sintomas como alterações no trânsito intestinal, sangramento nas fezes, perda de peso inexplicável, dentre outros sinais que podem indicar a presença de um tumor no intestino. A realização de exames preventivos, como a colonoscopia, a partir dos 45 anos, é recomendada como medida de prevenção.
A história de Beatriz Suzuki serve como alerta e inspiração para que todos estejam atentos à saúde, mesmo em idades mais jovens, e que não hesitem em procurar ajuda médica ao identificar possíveis sintomas preocupantes. A conscientização e a prevenção são fundamentais na luta contra o câncer colorretal.