As autoridades responsáveis, como o Ministério da Agricultura, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agência Americana de Medicina (FDA), afirmaram em comunicado de imprensa que os testes iniciais não indicaram alterações no vírus que o tornem mais transmissível aos humanos. A infecção das vacas foi atribuída à interação com aves selvagens.
O primeiro caso de infecção em humanos foi relatado nos Estados Unidos, no Colorado, no ano de 2022, mas a vítima tinha sido previamente contaminada por aves. A pesquisadora Louise Moncla, da Escola de Veterinária da Universidade da Pensilvânia, destacou a importância de monitorar de perto as vacas infectadas, sinalizando uma mudança significativa na compreensão desses vírus.
Os especialistas demonstram preocupação com o aumento do número de mamíferos infectados pela gripe aviária e seu potencial de propagação, embora ressaltem que os casos em humanos ainda são considerados raros. Moncla enfatizou que, por ora, a população em geral não deve se alarmar, mantendo a calma diante da situação.
Em meio a esse cenário preocupante, as autoridades e pesquisadores seguem atentos para controlar o avanço da gripe aviária e garantir a segurança da população e dos animais afetados. A vigilância e medidas preventivas são essenciais para conter a propagação desse vírus altamente infeccioso.