A oposição e diversos observadores consideram a justificativa do governo venezuelano pouco convincente e acreditam que Maduro está tentando evitar a divulgação da contagem real dos votos. Segundo a oposição, que divulgou atas obtidas pelos seus mesários, Edmundo Gonzalez Urrutia teria vencido a votação com mais de 60% dos votos. No entanto, sem a apresentação das atas, o Supremo Tribunal afirmou ter verificado os relatórios dos governantes e alegou ter constatado o ataque informático contra a CNE.
A decisão do Supremo Tribunal gerou reações negativas de diversos países latino-americanos, dos Estados Unidos, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia. Dez países latino-americanos se uniram para rejeitar a validação da reeleição de Maduro, criticando o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela. A comunidade internacional expressou preocupação com a situação política na Venezuela e demonstrou apoio à oposição e aos esforços para garantir a transparência e a legitimidade das eleições no país.
Diante desse cenário, a situação política na Venezuela se mantém instável e envolta em polêmicas, com questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral e o respeito à vontade popular. As divergências em relação à reeleição de Maduro e as acusações de irregularidades nas eleições continuam alimentando a crise política no país e as tensões a nível internacional.