Subsecretário é denunciado por suposta facilitação de fuga de preso e associação com milícia no Rio de Janeiro.

Subsecretário de Administração Penitenciária é denunciado por abuso de autoridade

No dia 24 de dezembro, um funcionário do sistema prisional fez uma denúncia anônima de que o subsecretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, identificado como Bicaco, teria abusado de sua autoridade ao se encontrar com um detento recém-chegado ao Complexo de Gericinó, em Bangu.

Segundo relatos, mesmo sem ter sido chamado pelos policiais penais, Bicaco se encontrou com o detento, identificado como Zinho, e teria sido flagrado por um agente penal que presenciou parte da conversa entre os dois. O detento, aos gritos, teria reclamado com Bicaco por ter sido obrigado a raspar a cabeça, medida praxe na chegada à prisão.

Além disso, o agente penal responsável pela denúncia afirmou ter tirado um print da imagem das câmeras de segurança que registraram o episódio. Ele alega que Bicaco teria ordenado que alguns plantonistas saíssem do local e que apenas os “seus fiéis” permanecessem. O print foi encaminhado à Promotoria, que solicitou as gravações das câmeras de segurança à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para investigar possíveis irregularidades.

A denúncia também levanta questionamentos sobre uma possível associação entre o subsecretário e a milícia, além de sugerir que Zinho teria a fuga facilitada. A seriedade do caso levantou preocupações sobre a integridade do sistema prisional do Rio de Janeiro e a conduta das autoridades responsáveis.

Em resposta à denúncia, a Promotoria informou que está investigando o caso e espera esclarecimentos por parte das autoridades responsáveis. O Ministério Público ressaltou a importância de garantir a segurança e a integridade dos detentos, além de manter o respeito às normas e procedimentos do sistema prisional.

Diante das acusações, Bicaco está sendo pressionado a prestar esclarecimentos sobre sua conduta e garantir transparência a respeito do episódio. A Secretaria de Administração Penitenciária ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas a expectativa é que medidas sejam tomadas para esclarecer os fatos e garantir a integridade do sistema prisional do estado do Rio de Janeiro.

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