As eleições venezuelanas, que ocorrem neste domingo, têm como favorito o candidato Edmundo González Urrutia. No entanto, o atual presidente Nicolás Maduro já sinalizou a possibilidade de confrontos violentos caso saia derrotado, gerando preocupações quanto à estabilidade política na região. O posicionamento de Maduro chegou a ser criticado pelo ex-presidente Lula, que defendeu a aceitação dos resultados das urnas.
Tibúrcio revelou ter tentado intermediar um diálogo entre a oposição venezuelana e o presidente Lula, sem obter resposta. Ele ressaltou que a manifestação de Lula contra Maduro ocorreu tardiamente, quando as pesquisas indicavam uma ampla vantagem da oposição. O advogado sugeriu que o ex-chanceler Celso Amorim poderia se reunir com a oposição venezuelana como forma de mostrar apoio a um eventual processo de transição, caso Maduro seja derrotado nas eleições.
No entanto, informações apuradas pela coluna indicam que o governo brasileiro não pretende abrir conversas com a principal oposição para não antagonizar Maduro. Apesar disso, há a expectativa de que Amorim se reúna com parte da oposição, mas não com os apoiadores de Urrutia. A tentativa de contato com o ex-chanceler não obteve sucesso até o momento.
Diante desse cenário tenso, fica evidente a complexidade da situação política na Venezuela e a delicada posição do Brasil em relação ao desfecho das eleições. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e aguarda pela postura definitiva do governo brasileiro em meio a esse contexto desafiador.