A falta de debate sobre o tema chamou a atenção de alguns parlamentares, como Sóstenes, que acabou sendo obrigado a se pronunciar sobre o assunto. Em seu pronunciamento, anunciou a criação de uma comissão para tratar do tema de forma mais ampla e com a participação de todas as forças políticas e sociais envolvidas. No entanto, a possibilidade de um “amplo debate” levanta questionamentos sobre a urgência em aprovar a proposta, já que o regime de urgência pode impedir que as propostas sejam devidamente discutidas em comissões.
É válido destacar a importância de se garantir um debate justo e democrático sobre temas tão relevantes para a sociedade, como é o caso da privatização das praias. A transparência e a participação de todos os setores interessados são fundamentais para a construção de um consenso e para garantir a segurança jurídica e moral dos projetos que serão discutidos na Câmara dos Deputados.
Portanto, é essencial que os parlamentares estejam atentos às questões em discussão e que se comprometam com um processo democrático e transparente, evitando atitudes que possam comprometer a qualidade do debate e a tomada de decisões em relação a temas tão sensíveis como a política de privatização das praias. A sociedade merece ser ouvida e ter seus interesses representados de forma justa e equilibrada.