Em nota ao Painel, o escritório explicou que a renúncia foi motivada pelo “inadimplemento contratual” e ressaltou que a decisão não está relacionada ao mérito do caso, mas sim a questões contratuais específicas. Com a saída do escritório, Jorge Guaranho encontra-se sem advogado de defesa no momento crucial de seu processo.
O juiz Hugo Michelini Júnior já determinou a intimação do réu para que ele constitua um novo defensor no prazo de cinco dias, levando em consideração a proximidade da data designada para a sessão de julgamento, que está marcada para o dia 4 de abril no Tribunal do Júri. Guaranho é acusado de cometer homicídio duplamente qualificado e enfrentará o julgamento diante das acusações que pesam sobre ele.
Além disso, o ex-policial penal também foi demitido pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que o dispensou do cargo de servidor da penitenciária federal de Catanduvas (PR) no contexto de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Portanto, a situação de Jorge Guaranho se torna ainda mais delicada diante da ausência de um advogado de defesa para representá-lo no julgamento que se aproxima.