Secretário nega abordagem racista e defende critérios de suspeita baseados em atitudes, não em raça, cor ou credo, após decisão do STF.

Recentemente, o secretário de Segurança Pública foi questionado sobre relatos de abordagens policiais com critérios racistas. Ao ser informado sobre o assunto, o secretário minimizou a situação e negou veementemente que a polícia faça abordagens baseadas em raça, cor, credo ou religião.

De acordo com o secretário, as abordagens policiais são realizadas com base em atitudes suspeitas dos indivíduos, e não em características físicas ou étnicas. Ele explicou que muitas vezes a polícia age em resposta a denúncias de vítimas, descrevendo características dos suspeitos, o que pode levar a abordagens específicas para identificar indivíduos que cometeram delitos.

Questionado sobre as medidas que serão tomadas para coibir abordagens com constrangimentos por parte dos agentes, o secretário afirmou que os policiais são treinados para abordar pessoas com atitudes suspeitas e que as diretrizes para as abordagens são determinadas pela população ou através do serviço de atendimento telefônico de emergência.

É importante ressaltar que o Supremo Tribunal Federal (STF) já julgou inconstitucional a abordagem por perfilamento racial, o que reforça a necessidade de que as abordagens policiais sejam pautadas em critérios legais e de respeito aos direitos individuais.

Diante das polêmicas envolvendo abordagens policiais com critérios racistas, é fundamental que a Secretaria de Segurança Pública esteja atenta e trabalhe para garantir que os procedimentos adotados pela polícia estejam de acordo com a legislação vigente e com os princípios de respeito à diversidade e aos direitos humanos.

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