São Paulo enfrenta pior mês de agosto em incêndios desde 1998, com mais de 3.480 focos identificados, alertam autoridades.

O estado de São Paulo enfrenta uma situação alarmante em relação aos incêndios florestais. De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Tarcísio, as chamas já consumiram mais de 20.000 hectares de vegetação e, mesmo com dois dias de chuva, a previsão é de retorno do tempo seco, o que aumenta a preocupação das autoridades.

Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que este é o pior mês de agosto em termos de incêndios desde que os registros começaram, em 1998. Mais de 3.480 focos já foram identificados, superando em mais do que o dobro o total do ano passado. Essa é uma situação que afeta não apenas o estado de São Paulo, mas também outras regiões do Brasil, como Brasília, onde nuvens de fumaça são visíveis.

Um dado alarmante é que mais de 90% dos incêndios em São Paulo foram causados pela ação humana. O secretário nacional de Proteção e da Defesa Civil, Wolnei Wolff, destacou a surpresa das autoridades diante dessa informação. Três pessoas foram detidas em flagrante em relação aos incêndios, conforme afirmou o ministro Tarcísio, que também avaliou os danos em mais de um bilhão de reais.

Além disso, a situação se agrava na Amazônia Legal, com incêndios recordes em quase duas décadas, e no Pantanal, que também registrou focos históricos em julho. As Forças Armadas e os bombeiros continuam em operação para tentar conter o avanço das chamas e evitar que se alastrem ainda mais. A preocupação com a preservação ambiental é fundamental nesse momento e é necessário um esforço conjunto para enfrentar essa situação crítica.

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