Após o apito final, a cena lamentável se repetiu, com jogadores e comissão técnica no chão, demonstrando toda a frustração e tristeza com o resultado. Nas arquibancadas, os torcedores não esconderam as lágrimas e também protestaram contra a má fase do time. Para os santistas, o ano de 2023 ficará marcado não apenas pelo rebaixamento, mas também pela falta de sucesso em outras competições, como o Campeonato Paulista, a Copa Sul-Americana e a Copa do Brasil.
A má gestão do presidente Andres Rueda também foi apontada como um dos fatores que contribuíram para a queda do Santos. Além dos problemas em campo, o clube também enfrenta uma delicada situação financeira, com uma dívida de aproximadamente R$ 700 milhões e um déficit de R$ 10,2 milhões no último balanço financeiro. A ausência de títulos e premiações também afetou a receita do clube, impossibilitando a elaboração de um plano para equacionar as dívidas.
Com o rebaixamento, Rueda encerra sua gestão na presidência do clube, abrindo espaço para a eleição do novo mandatário. Cinco candidatos disputam a vaga para comandar o Santos pelos próximos três anos. A queda do time praiano deixa apenas São Paulo e Flamengo como os únicos times da elite do futebol brasileiro que nunca foram rebaixados para a segunda divisão.
Agora, o desafio para o Santos será se reerguer na Série B e buscar o retorno à primeira divisão, almejando resgatar sua grandeza e tradição no cenário do futebol nacional.
