Maia afirmou que começou a desconfiar do monitoramento após os vazamentos não citarem a presença do senador Ciro Nogueira, que também estava presente no jantar. De acordo com o ex-presidente da Câmara, a ausência de menções ao senador indicava que ele e Gilmar Mendes estavam sendo monitorados de forma clandestina. Em suas palavras, “Então sabiam que eu e o Gilmar estávamos lá. Certamente, nós dois estávamos sendo monitorados”.
Esse episódio levanta questionamentos sobre o uso ilegal de equipamentos de espionagem e a violação da privacidade de políticos de alto escalão. A revelação de Maia também aponta para o desrespeito à Constituição e aos direitos individuais, já que a prática de vigilância clandestina é considerada ilegal e antiética.
Além disso, o ex-presidente da Câmara manifestou surpresa e indignação com a falta de abordagem sobre o assunto da utilização do aparelho do Estado para monitorar políticos. Ele afirmou que “Os indícios de monitoramento que eu tinha existiam com muita firmeza. O que me deixa impactado é a gente não tratar o assunto da utilização do aparelho do Estado, do desrespeito à Constituição como um crime gravíssimo”.
Essas declarações de Rodrigo Maia geraram repercussão no cenário político, levantando debates sobre a segurança e a privacidade dos políticos e autoridades públicas. A situação também coloca em evidência a necessidade de regulamentação mais rigorosa para impedir o uso ilegal de equipamentos de vigilância e garantir a privacidade e a integridade das autoridades.