Segundo nota divulgada pela campanha de Nunes, a decisão de desmarcar compromissos eleitorais se deu em decorrência das urgências enfrentadas pela prefeitura em decorrência das mudanças climáticas esperadas para o dia do evento. Com isso, a expectativa para o embate entre os dois candidatos à Prefeitura de São Paulo ficou comprometida.
Programado para ocorrer às 10h20 da manhã, o debate seguirá o mesmo formato adotado no primeiro turno, com o uso de banco de tempo, onde os candidatos têm um limite de 12 minutos para suas participações. Nunes lamentou a ausência e pediu compreensão aos organizadores, a Boulos e ao público em geral.
A ausência de Nunes no debate não era esperada e impacta diretamente a dinâmica do confronto, principalmente após a recente tempestade que causou um apagão na cidade de São Paulo. Segundo informações da Folha, as campanhas já estavam se preparando para abordar esse tema no debate, o qual prometia ser um momento decisivo na disputa eleitoral.
O apagão causado pelo temporal na capital paulista gerou consequências graves, com milhares de imóveis ficando sem energia elétrica. Mesmo após cinco dias do incidente, milhares de residências ainda estavam sem luz, conforme dados divulgados pela Enel. A previsão de uma nova tempestade para o dia do debate só intensifica as preocupações da população em relação à infraestrutura da cidade.
Nesse contexto, o apagão se tornou o principal foco do debate eleitoral, evidenciando a falta de preparo e a complexidade das questões que envolvem a gestão pública. A disputa entre a prefeitura e o governo federal pelo gerenciamento da concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica acentuou ainda mais o embate entre os candidatos, tornando o debate ainda mais crucial para a definição do futuro da cidade de São Paulo.