No entanto, 12 associações de moradores das zonas Sul e Oeste da capital paulista têm se posicionado contra as mudanças e acionaram o Ministério Público em protesto. Para essas associações, a liberação de prédios maiores pode impactar negativamente a qualidade de vida dos moradores e gerar problemas de infraestrutura nas regiões afetadas.
Rubinho Nunes argumenta que a ampliação da habitação próxima ao metrô, a promoção de áreas mistas e densas, e o combate à informalidade são medidas essenciais para enfrentar os desafios urbanos da cidade. O vereador enfatiza a importância de uma legislação robusta que incentive a construção de boas moradias e empreendimentos de uso misto como forma de reduzir a criminalidade e melhorar a qualidade de vida dos paulistanos.
Com a aprovação das alterações na Lei de Zoneamento, quadras e lotes em bairros valorizados da cidade poderão ter regras de ocupação que permitem a construção de prédios mais altos. O projeto aguarda a sanção do prefeito para entrar em vigor, mas a resistência por parte das associações de moradores e de outros setores da sociedade civil sugere que o debate sobre a revisão da legislação urbanística em São Paulo está longe de ser encerrado.