Além disso, Mourão reconheceu que não há provas de fraude nas urnas eletrônicas, mesmo diante das diversas vezes em que Bolsonaro questionou a lisura do processo eleitoral. O ex-vice-presidente afirmou que nunca encontrou uma “prova cabal” de que as urnas podem ser fraudadas e ressaltou a importância de confiar no processo eleitoral.
Sobre a possibilidade de um golpe de Estado, Mourão afirmou à CNN Brasil que o assunto pode ter sido levantado e discutido, mas que não há nenhum dado que comprove que Bolsonaro teria dado ordens nesse sentido. Ele ainda reforçou que, na sua visão, o presidente não tinha a intenção de realizar um golpe.
Enquanto isso, a Polícia Federal está investigando uma suposta organização criminosa que teria tentado dar um golpe durante as eleições de 2022. Segundo a PF, o grupo se dividiu em núcleos para disseminar informações falsas sobre fraude nas eleições e tentar viabilizar e legitimar uma intervenção militar. O primeiro núcleo trabalhou para construir e propagar a narrativa de fraude, espalhando mentiras sobre vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, inclusive após a vitória do presidente Lula.
Essas declarações de Mourão e a investigação da PF lançam luz sobre a turbulenta situação política no Brasil, com discussões sobre golpes de Estado e alegações de fraude eleitoral. Enquanto isso, o país aguarda os desdobramentos do caso e a posição das autoridades sobre as provas e investigações.