As necropsias realizadas revelaram que a maioria das vítimas faleceu de fome, enquanto outras, incluindo crianças, teriam sido vítimas de estrangulamento, agressão ou sufocamento. Até o momento, impressionantes 429 corpos foram encontrados, evidenciando a magnitude chocante dessa tragédia.
Esses eventos atrozes têm chamado a atenção do governo queniano para a necessidade de estabelecer controles mais rígidos sobre as organizações religiosas no país. O Quênia tem uma história de pastores autodeclarados e a falta de regulamentação tem permitido a existência de grupos perigosos, como o que está envolvido nesse caso.
Como um país de maioria cristã, o Quênia tem enfrentado dificuldades para regular igrejas e cultos que estão envolvidos em atividades criminosas. De acordo com dados oficiais, existem mais de quatro mil igrejas registradas no país, uma quantidade significativa para uma nação com 53 milhões de habitantes.
Embora ainda não esteja claro quando os réus comparecerão à Justiça, a promotoria local declarou estar determinada a agir rapidamente para iniciar as ações penais contra os acusados. Diante de um caso de tal magnitude, é essencial que o processo judicial seja conduzido de forma cuidadosa e minuciosa, a fim de assegurar que a justiça seja feita e que todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.
Essa tragédia despertou uma discussão urgente sobre a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa das organizações religiosas no Quênia, a fim de prevenir futuros abusos e tragédias semelhantes. Espera-se que as autoridades tomem medidas significativas para evitar que uma tragédia como essa volte a se repetir.
