Reunião em Pequim define diretrizes econômicas para os próximos cinco anos com PIB abaixo do esperado e desafios no consumo e na produção.

Na manhã desta segunda-feira, iniciou-se em Pequim uma importante reunião que promete definir as grandes diretrizes econômicas da China para os próximos cinco anos. O encontro, que ocorre a portas fechadas e tem previsão de término na próxima quinta-feira, está sendo amplamente acompanhado pela mídia e pela população. Segundo informações da agência estatal Xinhua, a expectativa é que as decisões tomadas nesse encontro tenham um impacto significativo no rumo da economia do país.

Um dos pontos de destaque foi a divulgação de dados relativos ao desempenho econômico chinês nos últimos trimestres. O Escritório Nacional de Estatísticas (ONE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou um aumento de 5,3% no primeiro trimestre e 4,7% no segundo. No entanto, esses números ficaram aquém das expectativas, com os analistas prevendo um crescimento de 5,1%. Esse resultado também representa o menor índice desde o início de 2023, quando a China começou a relaxar as medidas restritivas relacionadas à pandemia de Covid-19.

Diante desse cenário, o ONE reconheceu a necessidade de consolidar as bases para uma recuperação econômica saudável e sustentável. As vendas no varejo tiveram uma queda de 2% em junho, após um recuo de 3,7% em maio, enquanto a produção industrial cresceu apenas 5,3% no mesmo mês, contra 5,6% no período anterior.

Durante a reunião, o presidente chinês apresentou um “relatório de trabalho”, indicando que ajustes serão necessários para impulsionar a economia. Essas medidas devem ser discutidas ao longo dos próximos dias, com expectativa de impacto não apenas na China, mas também ao redor do mundo. A atenção permanece voltada para os desdobramentos desse encontro e as possíveis decisões que serão tomadas em relação ao futuro econômico do país.

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