Retirada dos destroços da aeronave da Voepass em Vinhedo é concluída e encaminhada para Ribeirão Preto, aguardando investigações.

A tragédia envolvendo a queda da aeronave da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, chocou o país com a notícia de que 62 pessoas perderam a vida no acidente. As equipes de resgate e investigação trabalharam incansavelmente para recolher todos os destroços da aeronave, que foram encaminhados para Ribeirão Preto, cidade sede da companhia aérea.

Os motores e a caixa-preta do avião estão sob a responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira, que já iniciou as investigações para determinar as causas do incidente. Enquanto isso, as bagagens dos passageiros foram recolhidas e estão passando por um processo de limpeza e separação.

A identificação dos corpos das vítimas foi conduzida pela Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo e pelo Instituto Médico-Legal (IML), garantindo que todas as famílias fossem informadas sobre o trágico desfecho do voo procedente de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, em São Paulo.

A Voepass assegura que a aeronave do tipo ATR estava em condições adequadas e havia passado por manutenção regular antes do voo fatal. O modelo, conhecido por sua segurança em viagens comerciais de curta distância, levanta questionamentos sobre o que teria ocasionado a queda.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está acompanhando de perto o caso, iniciando uma operação assistida para verificar a qualidade dos serviços prestados pela Voepass e garantir que não ocorram mais incidentes. A causa do acidente ainda permanece um mistério, mas espera-se que as investigações do Cenipa tragam esclarecimentos em breve.

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