Resultados das primárias mostram descontentamento dos eleitores e insatisfação com os candidatos em campanha marcada por baixos índices de aprovação.

Nesta última terça-feira, as primárias foram um teste crucial para medir o entusiasmo dos eleitores em meio a uma campanha eleitoral marcada por baixos índices de aprovação dos candidatos envolvidos. Com quase metade dos votos apurados, os resultados revelaram um panorama interessante.

Do lado democrata, Joe Biden despontou com uma larga vantagem, conquistando 94,4% dos votos apurados, totalizando impressionantes 491.892 votos. Enquanto isso, Dean Phillips, um deputado democrata que abandonou a disputa, obteve 5,6% dos votos, somando 29.333 votos. Um desempenho impressionante que reforça a posição de destaque de Biden nas prévias eleitorais.

Por outro lado, no campo republicano, Donald Trump liderou com 79,4% dos votos, contabilizando 268.670 votos até o momento, com 33% da apuração concluída. No entanto, a surpresa veio com Nikki Haley, que desistiu da disputa pelo partido republicano, mas ainda assim obteve expressivos 20,6% dos votos, totalizando 70.648 votos. Um sinal de que parte dos republicanos ainda não está plenamente satisfeita com a gestão de Trump, especialmente em um momento em que o presidente enfrenta 34 acusações criminais em Nova York.

Além disso, a primária na Pensilvânia foi marcada por um movimento de protesto denominado “Abandone Biden”, liderado por eleitores muçulmanos e árabe-americanos, em repúdio à forma como o presidente tem lidado com a crise em Gaza. Essa mobilização não foi única, pois esforços semelhantes foram vistos em Estados-chave como Arizona, Wisconsin e Carolina do Norte, sendo a primária de Michigan o palco do maior protesto.

Diante desses resultados, fica claro que a corrida eleitoral nos Estados Unidos continua acirrada e repleta de reviravoltas, refletindo a diversidade de opiniões e o engajamento dos eleitores em um processo fundamental para a democracia.

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