Sandra, coordenadora da central de transplantes, explicou que cada caso de captação e doação de órgãos será analisado individualmente, considerando diversos fatores como condições climáticas, acesso e logística. Ela ressaltou a importância de um retorno gradual e seguro das atividades, garantindo a segurança dos profissionais envolvidos.
A coordenadora também destacou que, felizmente, nenhum órgão foi perdido durante o período de suspensão, pois apenas as córneas estavam em estoque. No entanto, lamentou o fato de que algumas pessoas que faleceram enquanto o serviço estava suspenso não puderam ter seus órgãos analisados para possível doação.
Atualmente, a lista de espera por órgãos no Rio Grande do Sul apresenta números expressivos: 12 receptores de coração, 1.246 aguardando por córneas, 158 necessitando de fígado, 66 à espera de um pulmão e 1.222 aguardando por um rim. É fundamental que a retomada das atividades de captação e doação de órgãos seja feita de forma criteriosa, garantindo a segurança de todos os envolvidos e a efetividade do processo.
Sandra afirmou que, por enquanto, as captações e doações de órgãos fora do estado permanecem suspensas, mas a equipe da central de transplantes do RS está preparada para atuar em casos que demandem deslocamento dentro do próprio estado. O trabalho conjunto de médicos, enfermeiros e demais profissionais é essencial para garantir que os transplantes possam ser realizados de forma eficiente e segura.