A repercussão negativa foi tão intensa que até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manifestou interesse em adiar a votação do PL do aborto para tentar amenizar a situação e empurrar o assunto para frente. A grande questão que se coloca é: como o governo lidará com essa situação delicada? Será que o ex-presidente Lula usará seu peso político para realmente impedir essa votação? Há um consenso de que esse projeto precisa ser reavaliado e, quem sabe, até derrubado.
A colunista Raquel Landim, do UOL, alerta que possíveis mudanças no projeto, mesmo que ocorram, não alterariam sua essência e defende veementemente a necessidade de sua derrubada. Ela destaca a importância de se ter cautela com possíveis armadilhas que possam surgir a partir desse PL e ressalta que o problema não será resolvido apenas politicamente, mas sim de forma efetiva.
Landim também chama a atenção para a importância de se compreender até que ponto o discurso do presidente Lula se converterá em ações concretas. É fundamental que a sociedade e os órgãos competentes estejam atentos a todas as nuances desse debate e pressionem para que sejam tomadas medidas eficazes em relação ao PL do aborto. A discussão está longe de acabar e precisa ser conduzida com responsabilidade e sensibilidade.
