A suspeita levantada pela investigação é de que o ex-presidente e pessoas próximas teriam falsificado os cartões de vacina e utilizado esses documentos fraudulentos para entrar nos Estados Unidos. Em contrapartida, em março deste ano, a defesa de Bolsonaro emitiu uma nota alegando que as autoridades norte-americanas não solicitaram o cartão de vacina como requisito para a entrada no país.
Segundo a nota divulgada pela defesa do ex-presidente, ao entrar nos EUA no final de 2022, Bolsonaro não teve seu atestado vacinal solicitado, pois, de acordo com a condição de presidente da República, estava dispensado dessa exigência. Além disso, ao deixar os Estados Unidos em março de 2023, teria realizado um teste de PCR no dia anterior e utilizado esse documento para retornar ao Brasil.
Essas informações apresentadas no relatório da Polícia Federal abrem espaço para novas interpretações e discussões sobre o caso. A defesa de Bolsonaro tem usado esses argumentos para reforçar sua posição e contestar as acusações de fraude nos cartões de vacina. O desenrolar dessas investigações e a repercussão do caso prometem continuar gerando debates e polêmicas nos próximos dias.