Mark Hemingway, colunista do portal The Federalist, escreveu que a popularidade da cantora é “um sinal do declínio da sociedade” e criticou suas músicas como “clichês” com “letras narcisistas”. Essas críticas vêm após Swift ter sido criticada pela direita em 2018 por se recusar a apoiar Marsha Blackburn, do partido Republicano, como candidata ao Senado pelo estado do Tennessee, onde a cantora cresceu. Em 2020, ela também expressou seu apoio a Joe Biden na disputa contra Donald Trump pela Casa Branca.
Travis Kelce, um dos jogadores mais populares nos Estados Unidos hoje, também não é querido pelos conservadores. Em 2016, ele se ajoelhou durante o hino americano em apoio a Colin Kaepernick, jogador que iniciou os protestos na NFL contra a violência policial à população negra. Além disso, ele participou de uma campanha da Pfizer de incentivo à vacinação contra a covid-19 durante a pandemia e recentemente estrelou um comercial da cerveja Bud Light, que tem parceria com a influenciadora transgênero Dylan Mulvaney.
Antes de se tornarem alvo dos conservadores, o relacionamento entre Swift e Kelce já havia chamado a atenção nacional. A aparição da estrela do pop no jogo dos Kansas City Chiefs foi amplamente comentada na mídia americana. E isso teve um impacto direto nos negócios do time. Após a presença de Taylor Swift no estádio, as buscas para a partida seguinte, contra o New York Jets, aumentaram consideravelmente. Além disso, as vendas do uniforme do time com o número 87, de Kelce, aumentaram em quase 400%, segundo a varejista Fanatics.
Assim, esse relacionamento entre Taylor Swift e Travis Kelce está gerando controvérsias políticas e também impactando o mundo dos esportes. Enquanto a direita americana critica o casal por suas posturas progressistas, a presença da cantora no estádio e as vendas do uniforme do jogador aumentam, mostrando a influência da cultura pop no futebol americano.
