Em meio a esse cenário, o presidente Lula demonstrou surpresa diante de um evento de grande proporção, chegando a manifestar publicamente sua insatisfação com a situação. Renan Filho ressaltou que essa situação pode ter sido inesperada para o presidente, que até então não havia enfrentado um desafio desse tipo.
A comparação entre os eventos de Lula e Bolsonaro também foi tema de análise por parte do ministro. Ele apontou que o atual presidente está em uma espécie de campanha pela sua reabilitação, contando com o apoio de seguidores que anseiam por vê-lo novamente apto a concorrer à presidência. Essa dinâmica, segundo Renan Filho, contrasta com o evento tradicional do 1º de maio.
Além disso, o ministro comentou sobre a relação entre Ricardo Nunes e o bolsonarismo. Ele enfatizou que mesmo sendo filiado ao MDB, partido de Nunes, este não possui o perfil do bolsonarismo. A associação do prefeito de São Paulo com Bolsonaro foi vista como uma estratégia para garantir um candidato à prefeitura da cidade.
Por outro lado, Renan Filho fez uma comparação com o ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que decidiu disputar a reeleição sem o apoio de Bolsonaro. Essa escolha, segundo o ministro, teve consequências políticas, já que Garcia não chegou ao segundo turno pela primeira vez.
Assim, diante das mudanças no cenário político e trabalhista, as análises de Renan Filho lançam luz sobre as estratégias e tendências que moldam as relações de poder e influência no atual contexto brasileiro.