De acordo com o relatório, essa redução é considerada um passo na direção certa, com o grupo responsável pelo documento elogiando a mudança de fontes de energia como um avanço positivo para o meio ambiente. No entanto, eles alertam para a proximidade da data-limite estabelecida no Acordo de Paris, que visa uma redução de 50%-52% das emissões até 2030. Alcançar esse objetivo parece cada vez mais difícil sem um impulso político significativo.
O relatório também destaca que, apesar da diminuição na produção de eletricidade a partir do carvão, o setor de transportes continua a ser um grande gerador de emissões de gases, especialmente devido ao aumento do tráfego aéreo e ao crescente consumo de gasolina.
Além disso, o documento ressalta que ainda é cedo para avaliar os grandes planos de investimento do presidente Joe Biden para a transição energética. Embora o relatório aponte para uma redução média de emissões de 6,9% ao ano de 2024 a 2030 para cumprir a meta de Paris, o número é mais do que o triplo do que foi alcançado em 2023.
Diante desse cenário, o relatório enfatiza a necessidade de um compromisso mais forte por parte dos Estados Unidos, alertando que alcançar as metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris exigirá um esforço significativamente maior nos próximos anos.
Ainda há muitos desafios a serem enfrentados, e os resultados futuros das políticas ambientais e de energia dos Estados Unidos serão aguardados com grande expectativa para avaliar se o país será capaz de cumprir suas metas climáticas e contribuir efetivamente para a redução do aquecimento global.