Segundo diplomatas da região, o Irã teria tomado a iniciativa de lançar mísseis e drones contra Israel com o intuito de atender e justificar à opinião pública doméstica a narrativa de que irá se defender contra qualquer ataque israelense. Além disso, a ação também serviria para sinalizar ao Ocidente e aos israelenses que há um limite para o que será tolerado enquanto a crise em Gaza não é resolvida.
Os ataques do Irã foram uma resposta ao bombardeio que o consulado iraniano sofreu em Damasco, no dia 1º de abril, que resultou na morte de uma alta autoridade da Guarda Revolucionária iraniana. A partir desse episódio, a escalada da violência na região passou a depender da reação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
A comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desse conflito, uma vez que a tensão entre Irã e Israel pode ter repercussões em todo o Oriente Médio. A expectativa é que as autoridades dos dois países busquem uma solução diplomática para evitar uma escalada ainda maior de violência na região.
Diante desse cenário delicado, a atuação de líderes políticos e diplomáticos será fundamental para garantir a estabilidade e a segurança na região. A comunidade internacional acompanha de perto os próximos passos de Netanyahu e do governo iraniano, na expectativa de que seja possível evitar um conflito ainda maior.