Os assessores de Nunes defendem que Marçal faz um sinal com a cabeça para Medina logo após ser interrompido pelo mediador do debate, Carlos Tramontina. Além disso, afirmam que Medina se refugia atrás do prefeito depois da agressão, levantando a sombracelha e alertando o restante da equipe. O clima entre o prefeito e Marçal já estava tenso, com um bate-boca provocado pelo candidato do PRTB antes do início do debate.
Caso a premeditação da agressão seja comprovada, o advogado de Medina pretende pedir a extensão da medida protetiva para toda a equipe de Marçal, inclusive para o candidato. Até o momento, a medida foi solicitada apenas para Medina. Se isso ocorrer, a logística dos próximos debates, organizados por veículos como Record, Folha/UOL e Globo, poderia ser comprometida, já que manter as equipes dos dois candidatos no mesmo estúdio se tornaria mais complicado.
Essa situação levanta dúvidas sobre a participação de Marçal nos debates futuros, pois a segurança de sua equipe poderia ser comprometida se a extensão da medida protetiva for concedida. O caso segue em investigação e promete gerar mais discussões nos próximos dias.