De acordo com o deputado federal Aécio Neves, um dos articuladores do projeto, a formação dessa federação visa garantir uma base parlamentar sólida para um projeto nacional mais seguro nas eleições de 2026. A expectativa é que entre 8 e 10 deputados federais possam migrar para o novo arranjo partidário, dependendo da autorização de suas legendas atuais, o que poderia trazer um total de cerca de 50 parlamentares na Câmara dos Deputados.
“A proposta é oferecer uma alternativa democrática de centro, que não seja pautada pelo extremismo antipetista representado pelo bolsonarismo”, declara Aécio Neves. A intenção é apresentar uma carta de intenções para a federação já em novembro deste ano, como forma de formalizar o compromisso entre as legendas envolvidas.
A formação dessa federação partidária aponta para um reposicionamento político visando as próximas eleições presidenciais, com a construção de uma frente que busque dialogar com diferentes espectros ideológicos e apresentar uma alternativa ao atual cenário político polarizado do país. A união entre PSDB, Solidariedade, PDT e possível adesão do Cidadania e PRD pode fortalecer essa proposta de frente ampla e garantir uma maior representatividade no cenário político nacional.