O partido manifestou preferência pela efetivação do secretário-executivo, Ricardo Cappelli, que é filiado ao PSB. Uma alternativa seria a divisão da pasta, com Cappelli ficando à frente da área da Segurança Pública. Além disso, o PSB também está considerando a possibilidade de manter secretários do partido que ocupam pastas na estrutura do ministério, como Augusto Botelho, Tadeu Alencar e Elias Vaz.
No entanto, o PSB rejeita a tentativa do Partido dos Trabalhadores (PT) de caracterizar a indicação de Flávio Dino como “cota pessoal” de Lula, ressaltando que a escolha é do partido e não do ex-presidente. Os dirigentes do PSB lembram que, durante a reforma ministerial, a legenda foi acusada de ter espaço demais, com a Justiça incluída na conta.
Essa movimentação do PSB reflete a disputa por espaço no governo Lula e a tentativa do partido de manter uma posição de destaque, especialmente no Ministério da Justiça, que é uma pasta estratégica para a atuação política e social do partido.
A pressão do PSB sobre o governo tem gerado discussões nos bastidores da política brasileira, com especulações sobre os possíveis desdobramentos dessa disputa. A manutenção de membros do PSB no comando do Ministério da Justiça pode impactar diretamente nas políticas públicas e nas decisões estratégicas do governo, sendo um ponto de atenção para os demais partidos e atores políticos do cenário nacional.
O desfecho dessa disputa ainda é incerto, mas o PSB está deixando claro que não pretende abrir mão do comando do Ministério da Justiça sem uma forte resistência e negociação com o governo Lula. Esse embate político promete se intensificar nos próximos dias, com possíveis desdobramentos que podem impactar significativamente a dinâmica política do país.