A ideia é que a emissão de uma moeda própria possa trazer mais autonomia financeira para a província, permitindo a realização de transações comerciais mais favoráveis e dinamizando a economia local. A equipe de governo de Kicillof está avaliando os prós e contras dessa medida, e há expectativas de que ela possa se concretizar em um futuro próximo.
A proposta de emitir uma moeda própria para a província de Buenos Aires não é uma estratégia inédita. Outras regiões do país, como a província de Chaco e de La Rioja, já adotaram esse modelo em determinados momentos da história. No entanto, a decisão da gestão atual de Kicillof está sendo particularmente debatida, considerando o contexto econômico e político do país.
Javier Milei, que é um defensor do liberalismo econômico, já se manifestou contrariamente à possibilidade de Buenos Aires emitir sua própria moeda. Para o economista, essa medida pode acarretar em consequências negativas para a região, como a desvalorização da moeda, a inflação e a dificuldade de comércio com outras províncias e países.
Por outro lado, uma parcela da população e de especialistas econômicos apoia a iniciativa, argumentando que a emissão de uma moeda própria poderia trazer benefícios significativos para a província, fortalecendo sua autonomia e sua economia interna.
Diante desse cenário, o debate em torno da emissão de moeda própria pela província de Buenos Aires continua em pauta, e diversas análises e discussões deverão ocorrer antes que uma decisão final seja tomada pela gestão de Kicillof. A medida é encarada como uma estratégia que, se adotada, poderá impactar de maneira significativa a economia e o desenvolvimento da região.
