O presidente Maduro, sucessor de Chávez após a sua morte, criticou veementemente o ataque às estátuas, chamando o ex-presidente de “o melhor presidente que a Venezuela teve em 150 anos”. Em um discurso transmitido pela TV, Maduro exibiu imagens das estátuas sendo derrubadas, que haviam circulado nas redes sociais e sido divulgadas pela imprensa.
A polêmica ocorre após a confirmação da reeleição de Maduro para um terceiro mandato de seis anos, de acordo com os resultados do Conselho Nacional Eleitoral. A vitória do presidente foi amplamente contestada pela oposição e por diversos países estrangeiros, que alegam irregularidades no processo eleitoral.
Os protestos contra a reeleição de Maduro e a crise econômica e política que assola o país há anos têm se intensificado nas últimas semanas. A população venezuelana sofre com a escassez de alimentos e remédios, a hiperinflação e a insegurança, levando a manifestações e confrontos violentos nas ruas.
A derrubada das estátuas de Chávez representa não apenas um ataque simbólico ao legado do ex-presidente, mas também reflete a profunda divisão política e social que assola a Venezuela. Enquanto Maduro segue no poder, a população enfrenta um cenário de incertezas e instabilidade política, com desafios cada vez mais urgentes a serem superados.