Esta proposta de trégua começou a ser negociada durante uma reunião realizada no último domingo (28) em Paris, onde estiveram presentes representantes de Israel, Qatar, Estados Unidos e Egito, de acordo com informações da emissora estatal France 24. Ainda segundo a Reuters, o Hamas havia declarado que estava estudando o documento apresentado e preparando uma contraproposta.
Caso a trégua seja aprovada, seria a pausa mais longa desde o ataque do Hamas a Israel, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 253 reféns, desencadeando uma ofensiva israelense que teve um impacto devastador em grande parte da região de Gaza. Até o momento, estima-se que pelo menos 27 mil pessoas já tenham perdido a vida devido aos conflitos na região, de acordo com dados do Ministério da Saúde local, que é controlado pelo Hamas.
É importante ressaltar que a única trégua temporária registrada desde o início dos conflitos entre Israel e Hamas aconteceu em novembro de 2023, durando apenas uma semana. Diante disso, agências de ajuda internacionais têm pedido uma interrupção prolongada, visando aliviar a catástrofe humanitária em Gaza, onde quase toda a população de 2,3 milhões de pessoas ficou desabrigada como resultado dos confrontos armados. Este contexto dramático reforça a urgência e a importância de buscar uma solução negociada e duradoura para o conflito na região.
Em suma, as propostas de trégua apresentadas por mediadores do Egito e Qatar ao grupo Hamas representam uma tentativa de promover um cessar-fogo duradouro em Gaza, visando garantir um alívio para a população afetada pelos conflitos. A expectativa é de que este esforço diplomático possa contribuir para a criação de condições que permitam a reconstrução e a busca por uma solução sustentável para o conflito na região.