O promotor também destacou a falta de documentação que comprove que Natalia esteja autorizada a exercer funções estéticas. Ele ressaltou que o processo demonstra que a influenciadora realizou atos privativos de médicos, o que levou à necessidade de interrupção de suas atividades nos estabelecimentos comerciais. Em depoimento à polícia, Natalia afirmou ter feito um curso online ministrado por uma farmacêutica do Paraná para a aplicação do fenol.
A defesa de Natalia, representada pela advogada Tatiane Forte, declarou que discorda da denúncia e assegurou que a cliente terá direito à ampla defesa e contraditório. A advogada afirmou ao UOL que a acusação está cumprindo seu papel institucional ao responsabilizar Natalia, porém ressaltou que será demonstrado no processo a inocência da cliente.
O caso também envolveu a farmacêutica do Paraná, Daniele Stuart, que foi investigada pela Polícia Civil, mas teve a ocorrência arquivada por falta de provas de exercício ilegal da medicina. A polícia concluiu que ela não cometeu crime ao vender o curso de peeling de fenol para Natalia.
Diante de toda a repercussão e da gravidade do ocorrido, o desfecho desse caso ainda é aguardado com ansiedade pela sociedade e pelas partes envolvidas. A justiça será responsável por analisar as provas e decidir sobre a responsabilidade de Natalia e demais envolvidos no procedimento estético que resultou na morte do jovem.