De acordo com o vereador Celso Giannazi (PSOL), a gestão de Ricardo Nunes tem sido marcada pela falta de diálogo com a sociedade, principalmente em relação aos projetos de lei que foram encaminhados à Câmara Municipal. Giannazi destacou que muitos dos projetos aprovados não tinham urgência e foram aprovados sem o devido debate.
Já o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Nabil Bonduki, afirmou que a votação dos projetos antes do recesso não foi uma coincidência. Ele ressaltou que os interesses por trás dessa decisão podem resultar em contrapartidas para os vereadores durante o período eleitoral.
Por outro lado, o vereador Rodrigo Goulart (PSD), relator das propostas, negou que houve pressa na tramitação dos projetos. Ele argumentou que o trâmite seguiu os protocolos necessários e que a escolha do momento para a votação não teve ligação com o período eleitoral. Goulart ainda rebateu as críticas sobre a falta de tempo nas audiências públicas, alegando que os interessados não compareceram para participar dos debates.
Diante das críticas, a prefeitura se pronunciou brevemente, afirmando que o processo de discussão e votação dos projetos é de responsabilidade do Legislativo e não do Executivo. A nota divulgada pela prefeitura não abordou as críticas feitas pelos urbanistas e vereadores de oposição.