Em uma entrevista à CBN, Lula aproveitou a oportunidade para expressar sua opinião sobre o tema, destacando que a prática do aborto é muitas vezes realizada por meninas jovens, vítimas de estupro. Ele questionou como o deputado Sóstenes agiria se fosse sua filha a vítima de um estupro, levantando um debate sobre empatia e compaixão.
A reação do público nas ruas e nas redes sociais contra a proposta do deputado fundamentalista contribuiu para fortalecer a posição de Lula, que criticou o viés conservador e fundamentalista do projeto. Agora, o líder político precisa transformar suas palavras em ações concretas, buscando influenciar as decisões políticas e promover um debate mais amplo sobre a questão do aborto e da saúde pública.
A controvérsia gerada em torno do projeto ressalta a importância de discutir e debater questões delicadas como o aborto de forma sensata e empática, levando em consideração os diferentes contextos e realidades das mulheres que recorrem a essa prática. Lula, ao se posicionar de forma contundente, demonstra sua capacidade de liderança e sua habilidade de explorar temas sensíveis para promover o debate público e buscar soluções mais humanas e inclusivas.